Na semana passada, falamos sobre as armadilhas do que passamos a chamar, na Sala dos Profes, de “positivismo tóxico”, de olhar no espelho e repetir que somos os melhores sem que isso seja acompanhado por ações para que de fato sejamos os melhores. Isso abre portas para outras questões e até mesmo o desenvolvimento da Síndrome do Impostor. Se você não sabe o que é essa síndrome, ela é caracterizada por pessoas que se autossabotam e não percebem valor em si mesmas. É uma crença construída na mente de que somos incompetentes ou insuficientes, criando o sentimento de que o fracasso é inevitável e que a qualquer momento seremos desmascarados. Mas não pense que esse sentimento é incomum… Muita gente passa por isso, inclusive pessoas que nem imaginamos, como o Neil Patrick Harris. Pois é. Assista o vídeo abaixo de 6:27 > 6:50 (a tradução vai estar logo abaixo):
”Neil Patrick Harris sabe sapatear?” Não, nunca fiz aula de dança na vida, o que é um problema porque eu tenho Síndrome do Impostor. Eles me chamam de cantor e dançarino, mas nunca fiz uma aula de dança na minha vida toda. Eu dancei muito. Eu posso me mover um pouco, mas eu frequentemente estou rodeado de dançarinos da Broadway que são realmente bons no que fazem e eu me sinto incapaz de todas as formas. Não sapateio, mas gostaria de aprender. Se Neil Patrick Harris, um artista reconhecido no mundo todo, sofre com a Síndrome de Impostor, é perfeitamente normal que você possa sofrer com ela também. Para combater isso, invista tempo em você, em aperfeiçoar as suas habilidades para que você se sinta capaz de estar onde está. É o que falamos no último post: nossas afirmações precisam estar acompanhadas de ações para construir uma sólida autoestima e combater a Síndrome de Impostor. O Neil pode fazer aulas de dança para se sentir mais capaz… e você? Pense nisso nessa semana.