Primeiramente, quem já acompanha o trabalho que desenvolvemos sabe que nós somos grandes defensores do uso de vídeos em sala de aula.
Em segundo lugar, além de manter os alunos dentro de um padrão esperado de aceitação pela atividade, – afinal, a grande maioria de nossos alunos assiste a vídeos com frequência – as variações de atividades que um mesmo vídeo pode nos trazer são muitas.
Antes de começarmos a série de posts, vídeos e aulas que nos ajudarão a utilizar melhor os vídeos em sala.
Nesse primeiro post vamos ver o que NÃO FAZER com eles.
Aqui vai ouro, na forma de três dicas do que evitar:
Vídeo-dar-um-jeitinho:
Vídeo é ferramenta poderosa e gastá-la para tentar resolver um problema inesperado, a ausência de um professor ou qualquer coisa do gênero, pelo mero “assistir a um vídeo”, faz com que você simplesmente camufle a aula, mas não atinja bons resultados. Já deixe uma aula de vídeo planejada para o caso de eventuais surpresas!
Vídeo-enrolação:
É o conhecido “vou passar um videozinho porque tô com tempo sobrando”. Ao planejar a sua aula, você já tem como saber se vai ter um tempo extra para vídeos ou não. Prepare a atividade como parte da sua aula e dê propósito ao vídeo. Seus alunos perceberão a diferença!
Video-porque-eu-gosto:
É quando o professor gosta muito de um vídeo, gosta muito de um tema, quer passar muito o vídeo para os alunos e acaba não conseguindo conectar o conteúdo ao vídeo em si, enfim, não sentem que aquilo tem a ver com eles. Se tem algo que você gostaria muito de mostrar aos seus alunos, ou tente encaixar o vídeo numa aula cujo contexto combine, ou crie uma aula extra, onde você deixará claro que o propósito do vídeo é aprender algo novo.
Fiquem atentos, no nosso próximo post vamos falar sobre 5 propostas de utilização para vídeos em suas aulas!
See you around!
Mari